Os golpes na democracia seguem, mas nossa oposição não se rende. Uma semana cheia de polêmicas movimentou Brasília e a opinião pública. Toda essa movimentação se projeta nas redes e é preciso ocupar todos espaços possíveis.
Essa é a postura de nosso pré-candidato à presidência, Ciro Gomes (Partido Democrático Trabalhista – PDT). Da liberdade de escolha em nosso país, a liberdade individual cubana, Ciro marcou sua presença nas diversas discussões.
Nem um, Nem outro: cadê os projetos?
O tradicional vídeo de segunda veio acompanhado da #NemUmNemOutro (12): nem Bolsonaro (sem partido), nem Lula (Partido dos Trabalhadores – PT).
O eficiente discurso de Ciro apresenta clara mensagem a reflexão dos eleitores. Nenhum dos dois candidatos possuem projeto, ambos mentem sobre o que fizeram e sobre seu próprio caráter.
Essa evolução na campanha de Ciro imprime a necessária discussão acerca de projetos e propostas. O Brasil precisa se educar para votar em projetos ao invés de escolher entre personagens caricatos. Precisa parar de buscar “Odoricos”, que abusam da fé da população. O povo está cansado de ter fé em política, só precisa saber disso.
O livro “O Dever da Esperança”, de Ciro Gomes, propõem um projeto (PND – Projeto Nacional de Desenvolvimento) para trazer prosperidade à todos brasileiros, não somente a uma parcela da população. Por isso, irrita àqueles que nada tem a propor. Esses políticos precisam manter o povo sem educação e sem opções, e sobre isso são os dois melhores vídeos da semana.
A única via contra os Xifópagos Políticos
Alguns vídeos curtos deram o tom a algumas críticas pertinentes. Destaques para o vídeo de resposta a Lula sobre a terceira via e sobre a importância da educação de nossas crianças.
Na terça-feira (13), Ciro respondeu a opinião do ex-presidente sobre a viabilidade de uma candidatura como opção a quem não quer nem Lula, nem Bolsonaro. No vídeo, Ciro desmonta a estapafúrdia posição personalista do adversário político. Deixa claro o quão benéfico é para Lula e Bolsonaro não possuírem ninguém que atrapalhe seus projetos de poder. Verdade seja dita, único projeto que possuem.
Ciro desmente Lula que afirma que o mundo é polarizado por natureza. Ora, evidente que só favorece a quem possa interessar. Nosso país, ainda bem, é pluripartidário, abrangendo diversos espectros políticos. Essa é uma das vitaminas mais poderosas que uma democracia tardia como a nossa pode receber. Porque onde não existe escolha, não existe representatividade.
Se só existem duas possibilidades, você terá 50% de chance de acertar, mas também terá 50% de chances de errar. Nas democracias consolidadas, os eleitores não suportam mais esse tipo de comportamento, pois já perceberam que o discurso pode ser oposto, mas o comportamento no poder é igual. Ao mesmo tempo que temos sempre as mesmas pessoas sendo favorecidas, temos a desqualificação de nossa população. Não “armar” a população com o senso crítico também é parte do projeto de poder de todos que até então conseguiram chegar ao Planalto. Dois dias depois (15), o vídeo Vamos Falar de Educação, apresenta vontade política de mudar a educação básica de nosso país, a exemplo do Ceará.
A crítica foi no ponto e trouxe à tona um dos maiores entraves ao desenvolvimento de nosso país: o desmonte do ensino público. Este serviço fundamental, alicerce do pensamento de uma população, tem sido desmoralizado de forma proposital. Os baixos salários, a falta qualificação ofertada a nossos professores, mostra o quanto isso é ignorado de forma planejada, governo após governo.
Esse projeto de afastar bons profissionais do ensino público, associado a desmotivação ao estudo e permanência na escola pelas crianças não pode mais ser tolerado. Qualquer nação séria entende que a escola é onde as crianças desenvolvem diversos princípios e sua capacidade crítica. Professores motivados e infraestrutura nunca esteve no topo dos objetivos, como deveria ser.
Isso também esmorece nossa democracia, pois forma eleitores sem capacidade e vontade de procurar pela melhor opção, por projeto. E aqui, os vídeos “Nem um, Nem outro”, “Reposta a Lula” e Conversa sobre Educação” se encontram.
The Guardian e a má vontade de Roberto D’Ávila
Ao contrário da semana anterior, essa semana tivemos aparições diárias, com atuações bastante diversificadas. A semana começou com uma entrevista que tinha tudo para ser excelente, não fosse a clara má vontade do apresentador Roberto D’Ávila, da GloboNews. Ciro se manteve muito calmo perante as recorrentes investidas do entrevistador, que tentou diversas vezes o desestabilizar com perguntas corriqueiras, do tipo: E Paris? E o PT?
Ele tentou, mas não contava com o “more presidential” Ciro, que não esquentou e respondeu com a razão. Lamentamos Roberto.
Depois de todos momentos supracitados, temos a semana sendo finalizada com uma bela entrevista ao jornal inglês The Guardian (por Tom Phillips – versão em português aqui). A reportagem, muito profissional, colocou Ciro como o candidato que é: oposição a polarização. No texto, a dura crítica de Ciro é ao pior governo que o Brasil já teve e as incansáveis tentativas de ameaçar o sistema eleitoral brasileiro por Bolsonaro. Diante de seu fracasso e de revelações que o deixam cada vez mais desmoralizado, Bolsonaro vem tentando enfraquecer a democracia brasileira, assim como Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos o fez no passado.
Ciro tem sido o único pré-candidato a bater de frente com as tentativas de Bolsonaro de fragilizar nosso sistema político. Por mais que dentro de nosso país a imprensa tente se associar a velha política, ela sabe que temos Ciro, Xifópago de nossa democracia. Não adianta, a terceira via vai se tornar a primeira.