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SEMANA COM CIRO: racismo, neoliberalismo e fé

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Por Venisse Schossler
Todos nós precisamos uma causa, uma ambição, uma motivação. Um candidato à presidência da República sempre tem ambição de poder, SEMPRE. Porém, seria justo essa ser sua única característica? Quando olhamos para os três pré-candidatos, até o presente momento, só conseguimos ver em um deles causas e motivações: Ciro Gomes (PDT). Suas motivações e causas são claramente expostas no livro “Projeto nacional: O Dever da Esperança”, bem como o sangue nos olhos ao falar disso em qualquer entrevista que dê. Se for chamado para 10 entrevistas em um dia, em todas o entusiasmo é o mesmo. O conhecimento e aprofundamento em suas causas são sempre um deleite àqueles que gostam de política ou que nunca prestaram atenção antes.
Somos indivíduos políticos por natureza, mas nem sempre temos a oportunidade do despertar. A maior parte das vezes nos tornamos apenas peças da engrenagem histórica. É difícil encontrar políticos dispostos a despir o véu com o qual cobriram nossos olhos. Ciro quer abrir nossos olhos, está trazendo luz à nossa história, às lutas de nosso povo, as chaves que soltam os parafusos que nos prendem nessa engrenagem. Porque ele acredita na gente, ele quer saber o que está acontecendo conosco!

Destruir as correntes do racismo estrutural é preciso

Ciro segue em suas visitas e conversas pelas principais organizações negras da Bahia. Ele sabe que embora mais da metade de nossa população se declare preta ou parda, ela não possui a representatividade e espaço correspondentes. A “raça” estrutura o capitalismo desde sempre e mantém o povo negro prisioneiro de ideias que não são suas.
Na visita que foi apresentada no dia 26, Ciro esteve no Ilê Aiyê, bloco que foi fundado em 1974 para abrir espaço para os negros no Carnaval de Salvador. Hoje, o Ilê é também um projeto social que propõe apoio e mudanças a partir da educação. A educação é base do Projeto Nacional de Desenvolvimento de Ciro, uma de suas principais causas. Conversando com Antônio Carlos dos Santos, presidente que é carinhosamente chamado de Vovô, Ciro elevou o debate esclarecendo sua percepção sobre a baixa representatividade na câmara legislativa: apenas 23 deputados, entre 513, se declaram negros.
A partir disso fica evidente a necessidade de divisão do poder, a necessidade de o povo negro chegar e ocupar também espaços de poder rompendo a cultura racista capitalista. Para Ciro, “se o negro não chegar no poder não muda” a governança. O valor desses vídeos da Bahia é amplo, inclusive a quem não é “cirista”. Um novo modelo de gestão passa pela divisão de poder e todos precisam aprender ouvindo essas lideranças e suas discussões acerca do racismo estruturante.

Quem ganha na polarização é o neoliberalismo

Até a eleição presidencial de 2022 tem chão. Muita coisa pode mudar, muitas pessoas podem entrar e sair do debate. Porém o passado não pode mudar. O que já foi feito não pode ser modificado, porque, afinal, não vivemos no livro de George Orwell (1984), onde tudo que aconteceu foi modificado pelas ordens do Grande Irmão.
Tivemos quase 16 anos de governo petista e quais são os fatos? Houve, sim, pouca mas melhor distribuição de renda e justiça social. Por que pouca? Porque 16 anos é muito tempo. Muita coisa pode ser feita. Muito projeto pode ser construído e aplicado. Projeto que tem alicerce não desmorona. Medidas paliativas não são solução, são nuvens que escondem a luz do Sol por algum tempo. Esse foi o período petista. Lula e Dilma nunca estiveram preocupados de fato em mudar a vida do povo de forma a o tornar independente da boa vontade de quem viria depois. Se eles estivesse ali, o povo tinha, se não estivessem, o povo perdia tudo. E assim é o projeto de poder que enriqueceu ainda mais os bancos enquanto colocava nuvens à frente dos olhos dos pobres.
Já o atual governo, de Jair Bolsonaro (sem partido) tem destruído o pouco que havia restado desses 16 anos. Tem acabado com direitos dos trabalhadores. Tem empobrecido ainda mais nossa população. Tem destilado ódio, veneno e mentiras enquanto seu Jair e sua família enriquecem e roubam nossas riquezas.
O que eles têm em comum? O que trarão se vencerem em 2022? Ciro deixou isso expresso em uma série de 4 vídeos (27, 31, 1 e 2) com a #NemLulaNemBolsonaro. Um é fruto do outro e se retroalimentam. O resultado de suas reeleições não trará nada de diferente do que foi visto até agora. O que o PT pretende fazer que não fez em 16 anos? Como Bolsonaro faria em menos de 3 anos o que o PT não fez em 16? Nenhum deles é isento de vestígios e provas de corrupção.
Ciro está tentando nos mostrar a necessidade de TENTAR o novo, alguém com projeto, soluções, como fazer. Tem vontade, tem garra, tem ficha limpa. Seguiremos tentando mostrar às pessoas que não precisamos escolher nem um, nem outro. Que podemos sim escolher Ciro Gomes, um apaixonado pelo nosso Brasil.

A Fake e a Fé

No segundo episódio da série de vídeos de #CiroContraFakeNews (30), Ciro conversa com sua esposa, Giselle Bezerra, sobre a distorção de uma de suas falas utilizada para o afastar dos cristãos.
Em mais uma construção narrativa, os difamadores tentaram transformar a fala de Ciro sobre o papel do Estado em um ataque ateísta aos católicos. No vídeo ele usava um exemplo associando as religiões protestantes (calvinismo, luteranismo) e o Estado na confusão do papel de punir e prevenir abusos de poder e corrupção, o que somente o estado deveria ter permissão de executar.
Esses vídeos precisam ser amplamente divulgados e enviados a todos, pois uma das coisas que inviabiliza a candidatura de Ciro em 2022 são os constantes usos de verba pública para impulsionar Fake News e prejudicar sua imagem. A militância está vigilante e seguirá executando seu papel de Prevenção e Divulgação da verdade sobre Ciro: HOMEM HONESTO, ESTUDIOSO E PREOCUPADO COM NOSSO PAÍS. Um homem de Fé!
Plus:
Vamos deixar aqui também o link para a entrevista no Instagram da Livraria Cultura (31). A gente adora STALKEAR o Ciro.