A corrupção é um problema que acomete a todas as nações de alguma forma ou de outra. No caso do Brasil, assistimos a escândalos novelizados em horário nobre e a população é exposta a todo tipo de absurdo praticado em relação ao dinheiro público. O passo 11 dos 12 passos para mudar o Brasil traz sugestões sobre como enfrentar o problema.
Além de apoiar o fortalecimento dos órgãos que fiscalizam o setor público, como a Controladoria Geral da União e o Tribunal de Contas da União, bem como ser a favor do mecanismo de acordos de leniência, que preservam os empregos e empresas punindo os dirigentes e funcionários corruptos, o documento apresenta a postura considerada adequada em casos de denúncias de corrupção contra uma das partes do Governo.
No caso da corrupção no executivo, o Governo deve enfrentá-la com exemplo e vigilância permanente. “Todos os que aceitarem trabalhar na equipe assinarão um manual de decência e de responsabilidade com o dinheiro público, que é dinheiro do povo”, afirma a proposta para mudar o Brasil.
O documento defende ainda o afastamento voluntário de eventuais investigados acompanhado de uma apuração independente que o inocente, permitindo que o afastado volte ao cargo, ou que, em caso de culpa provada, seja permanente o afastamento.
Ciro Gomes acumula 38 anos de vida pública sem envolvimento em qualquer escândalo, nunca tendo sido alvo de investigações ou ilações. Em sua falas, destaca sempre que “isso nada mais é que sua obrigação”, mas os tempos atuais e a confusão generalizada da conjuntura fazem o brasileiro médio acreditar que todo político é ladrão.
Dado o currículo de Ciro, sua indignação com a corrupção não seria surpresa enquanto ocupante de cargos executivos.