No encerramento da sabatina promovida pelo jornal Estadão e a FAAP, a jornalista fez para Ciro Gomes a famosa pergunta sobre o “temperamento” de Ciro classificando-o como beligerante. Bem humorado, Ciro respondeu que era isso ou o temperamento “picolé de chuchu”, apelido do governador Geraldo Alckmin, para resolver os problemas do país.
Nessa sabatina, Ciro escolheu o ex-governador de São Paulo e apoiador do governo Michel Temer, Geraldo Alckmin, como alvo preferencial de sua beligerância. Não de forma a pessoal, evidentemente, mas contrapondo os valores antagônicos que as duas candidaturas representam.
Enquanto Alckmin propõe simplesmente aumentar a idade de contribuição, o que não resolveria o problema da previdência brasileira, Ciro planejou um novo sistema previdenciário, mais moderno e responsável. Alckmin e o PSDB também apoiaram a reforma trabalhista do governo Temer que, para Ciro Gomes, constitui uma selvageria que precariza o mundo trabalho e a qual o pedetista se opõe veementemente.
Esses e outros pontos foram duramente combatidos por Ciro. Vale a pena conferir a sabatina de mais de 2 horas e constatar que a beligerância do candidato tem alvo: o rentismo e a especulação financeira que levam metade do orçamento público brasileiro em detrimento das necessidades de quem produz e trabalha.
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