Uma das frases mais ditas por Ciro Gomes é “tenho 40 anos de vida pública, nunca tendo respondido a nenhum inquérito nem sequer para ser absolvido, o que nada mais é do que a minha obrigação”. Apesar de, como diz o próprio Ciro, não ser nada mais que o mínimo que um político tenha ficha limpa, esse é um atributo procurado avidamente pelo eleitor brasileiro dado ao atual quadro de devastação na vida política nacional.
Todos os dias, os brasileiros se deparam nos telejornais com escândalos de corrupção que são novelizados e enchem a população de descrença. Entretanto, não há alternativa à política. É preciso apostar nela e procurar sempre os quadros mais qualificados e de trajetória limpa.
Os quase 41 anos de vida pública limpa de Ciro foram exercidos como deputado estadual por dois mandatos, prefeito de Fortaleza, governador do Ceará, ministro da Fazenda do governo Itamar, ministro da Integração Nacional do governo Lula – responsável por grandes obras como a Transposição do São Francisco -, deputado federal e ainda executivo de uma grande empresa.
Tendo tido oportunidades e sido testado pela população, Ciro manteve-se íntegro e nunca foi alvo de qualquer tipo de investigação ou processo criminal. Contudo, a honestidade de uma pessoa não impede atividades desonestas das outras. Ciro é alvo constante de fake news como as divulgadas pela revista Veja e outras confusões ventiladas pela imprensa, como aquela que liga o apelido de Eliseu Padilha (sardinha) na lista da Odebrecht ao nome de Ciro Gomes.
Ciro já foi vítima desses ataques diversas vezes e, definitivamente, outros virão. Contudo, dois chamam a atenção, pois nunca foram corrigidos e tiveram a mesma origem – a revista Veja – que parece atuar mais como Ministério Público do que como imprensa séria.
O primeiro é de uma matéria da revista que afirma que a Política Federal investiga escândalo que envolve os irmãos Ciro e Cid Gomes. A matéria é de 18 de setembro de 2010. A própria Polícia Federal desmentiu a história, nós já desmentimos aqui, mas a revista nunca fez qualquer retratação.
Já o segundo caso, mais recente, é das eleições de 2018 quando a revista publicou matéria denominada “Esquema Cearense”. A reportagem, sem absolutamente nenhuma prova, faz acusações sérias a Ciro Gomes. Seria fofoca pura e simples, algo que estamos acostumados a ver nesta revista, mas o contexto específico durante o qual a matéria foi publicada nos leva a pensar que havia outros interesses em jogo. Ciro teve igual compreensão e foi buscar seus direitos na justiça.
Apesar de nenhuma das acusações ter sido comprovada até hoje, a justiça entendeu que não houve danos ao autor da ação e, por isso, Ciro Gomes terá que arcar com os custos dos advogados do veículo, algo em torno de R$ 13 mil reais.
A atitude da Revista Veja não chega a ser surpreendente. Estamos acostumados com essa postura caluniosa. Até nós fomos “vítimas” de tal sanha, o que pode ser conferido no texto “Resposta aos erros de Veja sobre a #TodosComCiro” aqui.