O IBGE divulgou nesta quinta-feira (17/05) resultados trimestrais da PNAD contínua e os números mostram que falta trabalho para 27,7 milhões de pessoas, número que se estima representar 24,7 % do total de trabalhadores. Essa altíssima taxa se refere a “subutilização da força de trabalho no Brasil”, categoria de pesquisa que abriga os seguintes e diferentes cenários: pessoas que estão desempregadas; pessoas disponíveis para trabalhar mais horas (mas sem encontrar essa possibilidade); aqueles que gostariam de trabalhar e aqueles que procuraram um trabalho mas cuja situação de vida se mostrou indisponível.
Segundo o IBGE, também cresceu e chegou a 4,6 milhões de pessoas o número de desalentados, isto é, a população que desistiu de procurar emprego. Essa categoria também envolve diferentes situações, como as seguintes: pessoas fora do trabalho por não ter experiência ou qualificação; por serem consideradas muito jovens ou idosas; por não haver oferta de trabalho no local onde residem; ou pela falta de uma oportunidade de emprego adequada a elas.
Os dados fazem soar um alerta no país e, ao mesmo tempo, mostram que a reconciliação do Brasil com seu futuro passará por um projeto de país que enfatize um produtivismo includente, isto é, que torne mais dinâmica e distribuída a produção brasileira para incluir e abrigar com dignidade os cidadãos que se incluem nesses diferentes cenários, dando possibilidade de emprego, de melhora na qualidade de vida e, principalmente, de mais estabilidade para as famílias e empresas.
“Reunir o Brasil que trabalha com o Brasil que produz” parece ser o caminho e é o que Ciro Gomes tem afirmado como objetivo do Projeto Nacional de Desenvolvimento debatido por ele.
Mas, o trabalhador emergente precisa estar atento para diferenciar isso do senso-comum de vários políticos quando falam simplesmente em “crescimento econômico para o país”: o necessário não é apenas aumentar os números do total de riqueza, pois o que importa agora é a custa de que os números mudarão, ou seja, o importante é que a riqueza do país deve estar a serviço de uma produção diversificada (de indústrias, serviços, agricultura e comércio brasileiros) e que possa servir à qualidade de vida da sociedade em geral.
O que Ciro tem debatido significa mexer nos fatores para conseguir estabilizar e aprofundar as mudanças positivas das pessoas emergentes. E corrigir descaminhos que até hoje não foram corrigidos. Como é importante simplificar e depois detalhar, 6 pontos centrais mostram como a sequência na vida e no trabalho das pessoas emergentes passam pelas ideias que Ciro Gomes tem debatido, tendo em vista que Ciro:
- é a favor de rever a enorme quantia do orçamento que é gasta em uma despesa só;
- projeta há tempos como reinvestir nas indústrias (pequenas, grandes, complexas) e criar empregos;
- defende um intenso “investimento em gente”;
- não quer ser “guru de costumes”;
- compreende a questão da segurança nacional do jeito certo, sem ódio;
- incentiva uma maior participação da população nas decisões políticas.
A estabilidade das conquistas das classes emergentes nos últimos anos passaria, agora, pela instauração de uma mudança econômica e produtiva mais forte. É isso o que os trabalhadores, novos empreendedores, pequenos empresários e as classes médias já identificavam em seu interior como uma necessidade. No entanto, sabendo disso, muitos grupos tentarão gerar o caos para fazer turvar um caminho que antes de 2016 parecia mais tranquilo.
A população precisa estar atenta para fazer os debates que o país precisa neste ano.
**Cada um dos 6 pontos mencionados será mais discutido em breve, em uma nova publicação. Acompanhe! Cadastre-se na notificação do site para receber automaticamente as postagens.