Em vídeo publicado ontem (18), Ciro Gomes (PDT) destaca que a vocação brasileira é ser a maior potência verde do planeta. Apesar da tragédia ambiental promovida pelo governo Bolsonaro (sem partido), “ainda dá tempo de transformar o Brasil num modelo de economia sustentável”, afirma Ciro.
Gigante pela própria natureza
Se um país desenvolvido, cuja população parou de crescer e possui alto padrão de vida, pode se dar ao luxo de cercear seus padrões de consumo e produção, o Brasil não tem essa opção. Somos uma nação ainda em expansão populacional, com baixo nível de consumo e produção, baixa infraestrutura, alto índice de desemprego e com grande parte de sua população condenada à pobreza. Estamos, assim, impelidos a retomar o desenvolvimento nacional.
Crescer de forma sustentável é, sem dúvida, um enorme desafio. Entretanto, as características do Brasil colocam o país em posição privilegiada para superar esse dilema global. Líder mundial em biodiversidade, reservas de água doce e fontes de energia limpa e barata, o Brasil pode, como poucos, compatibilizar crescimento econômico e preservação ambiental.
Transformar nossos incomparáveis recursos naturais em fonte de riqueza e conhecimento para os brasileiros é, segundo Ciro, não apenas desejável, mas possível e necessário. Através da ciência e da tecnologia, temos a possibilidade de garantir o manejo sustentável de nossas florestas, o uso da biodiversidade para fins farmacêuticos, o aproveitamento do imenso potencial hídrico sem alargar grandes áreas territoriais e o reflorestamento e enriquecimento do solo.
Dessa forma, o Brasil tem a singular capacidade de diversificar sua agricultura e favorecer um novo modelo agropecuário sem comprometer o meio ambiente. Crescer e preservar não é apenas a tônica do recente vídeo, mas a defesa que Ciro vem fazendo ao longo dos seus 40 anos de vida pública.
Compromisso de uma vida
Sempre empenhado em combater a demagogia, Ciro não poupa esforços para conscientizar os brasileiros de que não é preciso escolher entre produzir e preservar. Seu histórico em relação às questões ambientes demostra coerência entre discurso e prática.
Em sua trajetória, o atual pré-candidato pedetista à presidência da República criou a primeira comissão de meio ambiente do Ceará. Em suas mãos também esteve a coordenação do tão sonhado projeto de transposição do rio São Francisco, o desenvolvimento concomitante de um plano para sua revitalização e a criação do comitê de bacias.
Em seu último livro, “Projeto Nacional: o dever da esperança”, Ciro Gomes reforça seu comprometimento tanto com a questão ecológica quanto com o desenvolvimento do país. Para o pedetista, a questão ambiental coloca-se como um problema de Estado e de soberania nacional que precisa ser superado com inteligência e diálogo.
Projeto Nacional e o meio ambiente
Sendo assim, o Projeto Nacional de Desenvolvimento (PDT) proposto por Ciro defende que, ao contrário do que apregoam os maniqueístas, um novo ciclo de desenvolvimento industrial pode ter impacto positivo à preservação ambiental. Enquanto o Brasil depender da exportação de produtos primários e de baixo valor agregado para sustentar seu padrão de consumo, a pressão sobre a floresta, exercida através da pecuária, da agricultura e da mineração, será crescente e, possivelmente, irrefreável.
Apostar, portanto, em projeto capaz de oferecer alternativas econômicas para população amazônica, ferramentas como o zoneamento econômico ecológico, desenvolver a produção nacional de itens sofisticados e investir no monitoramento e proteção via satélite de nossas florestas é, na perspectiva trabalhista, o caminho para o Brasil virar, de fato, a grande potência verde do planeta.
Em suma, “Se há um país no mundo que pode dar concretude à ideia generosa e nunca praticada até o presente momento de desenvolvimento sustentável, este é o Brasil”. Passar da virtualidade de uma vocação inata à realidade dependerá, claro, de vontade política e, consequentemente, de nossas escolhas.
Quer saber mais? Leia este artigo e acompanhe o vídeo completo sobre a #PropostaDeCiro: