Mantendo sua contumaz sintonia com a realidade e problemas brasileiros, Ciro Gomes (PDT) tem alertado sobre a iminência de uma crise hídrica. Em um de seus últimos vídeos da série “Tô avisando”, publicado em 31 de maio, o pedetista ressalta que as consequências dessa crise para o fornecimento de energia elétrica podem ser iguais piores do que as observadas em 2001.
O atual nível das hidrelétricas brasileiras, o mais baixo em quase um século, levou a tarifa de energia a escalar, em plena pandemia do novo Coronavírus, para a bandeira mais cara (vermelha dois). E a perspectiva, como bem apresentada por Ciro, não é boa. O próprio secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, admitiu, recentemente, estar receoso acerca dos efeitos da atual conjuntura enérgica sobre o Produto Interno Bruto (PIB) e a inflação.
UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA, MAS IGNORADA
De acordo com Ciro, é a própria omissão do governo federal que tem encaminhado o Brasil para um novo apagão. “Enquanto a crise se aproxima, o que faz Bolsonaro? Nada. Apenas acelera com a negociata da privatização criminosa e escandalosa da Eletrobrás. Uma privatização obscura e às escuras, como tudo do seu governo”, destacou Ciro.
O já trágico cenário na produção, emprego e renda pode ser agravado por uma nova onda de racionamento e/ou blecaute elétrico. Vale destacar que a falta de energia incide diretamente sobre o setor produtivo, dificultando tanto a manutenção de empregos como a criação de novas vagas.
Essa emergente reedição da crise de 2001 irá, portanto, expor nossa população, já castigada pelo desemprego e pela crise sanitária, a mais sofrimento e pressão. A curta renda de nosso povo tende, assim, a ficar ainda mais comprometida em função do aumento da tarifa elétrica, da pressão inflacionária e da estagnação econômica.
“Ou a gente impede este crime ou mergulharemos em um apagão político e moral de proporções gigantescas”, disse Ciro ao finalizar o vídeo.
Veja a fala completa de Ciro: