O debate político no Brasil

Nos últimos anos o Brasil tem enfrentado um agravamento da polarização política. A maior consequência disso é a imposição de um grande obstáculo ao debate, que fica reduzido aos símbolos, adjetivos e narrativas. 

Passou a existir – ou “voltou a existir” -, de forma mais proeminente, entre o discurso político e a realidade brasileira um espaço gigantesco ocupado pelo marketing e pelo moralismo difuso, quando não falso. 

A consequência prática disso temos vivido a cada dia: a redução de brasileiros a “coxinhas” e “mortadelas”. O Brasil é maior que isso, e deve buscar nos acertos políticos o aperfeiçoamento e, nos erros, a correção, para além da imagem daqueles que implementaram um projeto ou outro.

Chega de superficializar a política

Se os debates são assombrados pela imposição de símbolos e adjetivos, sucede-se a ilusão de que a forma vale mais que o conteúdo. Assim, assistimos a absurdos protagonizados pela sociedade civil, que se permite reduzir à narrativa que a Guerra Fria nos impôs. O desenvolvimento de uma nação passa necessariamente por políticas mais amplas. 

Os caminhos do desenvolvimento não podem ser estreitados por visões ideológicas cegas e surdas. Na trilogia da vida de Getúlio Vargas, escrita por Lira Neto, evidencia-se como um dos maiores presidentes do Brasil teve uma carreira política que fugiu desses limites, e alargou oportunidades com diversos atores políticos na sociedade brasileira, sendo, portanto, um exemplo de liderança política que obteve êxito em fugir das dicotomias de seu tempo.

A saída é o diálogo com as pessoas das quais discordamos

O desarme da bomba polarizadora que está armada para explodir nas eleições de 2018 transforma-se em tarefa de todo brasileiro engajado com a melhoria do Brasil e de sua forma de fazer política. Isso virá com a superação de simbolismos, de rótulos, de imagens e adjetivos que já não mantenham relação clara com ideais e ideias.

O caminho passa pela independência e emancipação mentais, que são impossíveis de atingir plenamente, mas perfeitamente dignos de serem almejados com o que a racionalidade humana dispõe. 

Se um projeto faz bem ou mal a um país, há de se explorar os porquês da noção de fazê-lo ou não, e de relacionar essa informação com o resto das informações que compõem a realidade da institucionalidade brasileira.

Trata-se de tarefa dificílima no Brasil, dado que aqueles que detêm o oligopólio midiático (que informa grande parcela da população) atuam em causa própria. Mas, democracia não é fácil, especialmente num país desigual. Hemos de buscar uma nova forma de pensar o Brasil que seja fruto da mentalidade nacional, que celebre a imaginação e pensamento brasileiros. Não existe saída sem diálogo e sem democracia. 

Conheça a TodosComCiro!

A Plataforma TodosComCiro é uma iniciativa voluntária que surgiu em 2016 pelas mãos de pessoas de diversas regiões.

Composta por pessoas politicamente mobilizadas, estudantes, professores, empresários, trabalhadores e ativistas, contamos, hoje, com milhares de mobilizadores espalhados por todo o país.

Ao longo dos anos, centenas de eventos foram organizados para incentivar o engajamento político e estamos apenas começando.

Mas afinal,

Por que Ciro?

Um Projeto Nacional de Desenvolvimento é algo que transcende as questões eleitorais. Mobilizar um país em torno da ideia de se desenvolver requer mais do que vitórias eleitorais: requer vitórias políticas. E, para isso, se faz necessário discutir com a sociedade o modelo de desenvolvimento a ser seguido para criar um consenso mínimo que viabilize sua construção.

Ciro Gomes é o político que defende com mais clareza hoje em dia a necessidade de construirmos um novo modelo de desenvolvimento para o país. Em sua peregrinação pelo Brasil, ele vem estimulando o debate sobre o tema e chamando a atenção para as mudanças estruturais que precisam ser pactuadas com a sociedade para que esse projeto se viabilize.

O Projeto Nacional de Desenvolvimento é o horizonte que deve guiar nossas ações. Ciro Gomes é parte importante desse projeto e é quem tem apontado com mais clareza o caminho que devemos seguir. O horizonte não é o Ciro, é o Projeto Nacional.

É por isso que estamos com o Ciro. Ou melhor, é por isso que o Ciro que está com a gente.